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Menino morre após receber medicação em SP e pai se revolta ao ver laudo de Covid-19: 'Estava com apendicite'

                  Foto: Arquivo pessoal
Um menino de nove anos passou mal e morreu após receber medicação na veia em um hospital em Registro, no interior de São Paulo. De acordo com a família, a medicação não seria indicada para a idade dele. O garoto tratava de dores no apêndice, e a certidão de óbito emitida pela unidade de saúde consta morte por Covid-19, outra situação que revoltou os pais da criança, que lutam para esclarecer o que ocorrido. A Polícia Civil investiga o caso como morte suspeita.

O pequeno David Lucas de Oliveira, conhecido como Tico Tico, deu entrada no Hospital São João no dia 11 de junho, com dor na região do abdômen. “Chegamos às 11h, o médico só atendeu às 15h. Ele [o médico] disse que preferia fazer a tomografia em vez de ultrassom. Eu estranhei, pois o ultrassom ia ser feito dentro do hospital e a tomografia era em outra unidade de saúde”, disse Célio Marcos de Oliveira, pai de David.

De acordo com Oliveira, foi realizado um raio-x no próprio hospital e o menino permaneceu internado com sintomas de apendicite. Porém, na noite do dia 14, o quadro clínico de David piorou, e por conta das fortes dores, ele recebeu uma medicação na veia, que deveria aliviar as dores do lado direito do umbigo.

“A piora ocorreu após a administração da medicação. Foi dado tramal junto com dipirona. Cinco minutos depois ele começou a vomitar, ter dificuldade para respirar e suar muito. O tramal está proibido no Brasil em crianças abaixo de 12 anos, não esquecendo que meu filho tinha apenas nove anos”, afirmou.

                      Foto: Arquivo pessoal

David foi transferido para o Hospital Regional de Registro durante a madrugada do dia 15, permanecendo no local por 50 minutos, até ter a morte confirmada. “Uma funcionária veio falar que meu filho deu entrada no hospital sem vida”.

No atestado de óbito emitido pelo hospital, consta morte por Covid-19, porém, de acordo com o pai, o diagnóstico da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), ao solicitar a vaga para transferência de hospital apontava apendicite, e nenhum exame que comprovasse infecção por coronavírus foi feito.

                   Foto: Arquivo pessoal

“Ninguém me explicou nada sobre o atestado de óbito. Não fizeram exame de Covid-19, até porque meu filho estava andando pelo hospital a pedido deles [dos funcionários], podendo contaminar outros pacientes e até eu e minha esposa. Ele não teve sintoma de Covid-19, foi feito um raio-x de frente e de costas, o peito estava limpo. Meu filho só estava com dor no abdômen. Meu filho entrou no hospital andando e saiu sem vida”, relatou.


“Tristeza profunda, a vida ficou em mil pedaços, eu e minha esposa estamos tentando juntar os cacos”.

O sepultamento de David aconteceu apenas no dia 16, pois os pais do garoto procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência, sendo orientados pelo delegado que investiga o caso a encaminhar o corpo do menino ao Instituto Médico Legal (IML) para ser examinado e ter a causa da morte comprovada. O documento policial registrou o caso como morte suspeita.

Diante da situação, considerada por Oliveira como negligencia médica, ele afirma que vai denunciar os hospitais e os funcionários que atenderam David, pois, segundo ele, essa é a maneira de lutar por Justiça.

“Sentimento de impotência. Perdi um filho saudável, meu único filho, isso acabou com a minha vida. Meu medo é da impunidade e de políticos que se interessam em disputar a administração do hospital, que manipula provas. Eu acredito na Justiça e irei até o final”, declarou.

A reportagem do g1 entrou em contato com os hospitais citados na matéria, mas até a última atualização desta reportagem, não havia recebido o retorno.


Por betonews fonte:
 G1
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