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Jornalista que publicou crônica sobre escolha de vacinas morre de Covid-19.


O jornalista, professor, escritor, historiador e psicólogo Marcus Vinicius Batista morreu aos 46 anos em Santos, no litoral paulista, na última quarta-feira (14/7), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Marcão, como era conhecido, havia publicado, dias antes de morrer, uma crônica chamada 'O especialista', que fazia uma crítica a quem tentava escolher a fabricante da vacina contra a doença.

Marcão estava internado no Hospital São Lucas devido a uma cirurgia no pé, que realizou como consequência de uma infecção causada pela diabetes. Durante a internação, ele acabou testando positivo para o novo coronavírus e passou a fazer um tratamento intensivo para tentar se recuperar da doença.
O jornalista começou a carreira em 1993, na Rádio Atlântica. Naquele mesmo ano, começou a trabalhar na TV Mar, onde exerceu as funções de produtor, pauteiro, editor de textos e chefe de reportagem. Em 1997, Marcus Vinicius passou a trabalhar como chefe de reportagem na TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, onde atuou até 2000. Em 2003, trabalhou novamente na TV Mar.
Além disso, o profissional também foi correspondente no Jornal Folha de S. Paulo. Mas, a partir de 2003, passou a exercer função acadêmica como professor, e deu aulas nos cursos de comunicação das universidades Católica de Santos (UniSantos), Unisanta e São Judas.

Muito conhecido e querido por profissionais com quem trabalhou e alunos, a morte dele gerou comoção, e diversas pessoas o homenagearam nas redes sociais. Ele deixa dois filhos.

Marcus Vinicius Batista também tinha uma editora e escreveu quatro livros. Há dois anos, o profissional passou, ainda, a escrever crônicas para a AT Revista. Em sua última publicação, o jornalista falou sobre a importância da vacina contra a Covid-19, sob o exemplo de uma pessoa que queria escolher a marca do imunizante ao chegar sua vez de ser vacinado. Leia abaixo um pedacinho do texto, intitulado "O especialista":

Crônica: O especialista

— Não tomo desta marca, moça!

Ele se considerava um especialista. Sentia-se um homem bem informado, ainda mais agora com os grupos e as mensagens que recebia e repassava pelo WhatsApp. Era usuário de celular várias horas por dia.

Ele ia mais longe. Pouco frequentava outras redes sociais, aparecia de vez em quando. Noticiário, só uma emissora, alinhada com a sua religião e os seus pontos-certezas de vista. Não acompanhava outros veículos de comunicação, que as mensagens de WhatsApp já provaram ser “vendidos”.



Por betonews fonte : SBN
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