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Efeitos da covid: O que causa falta de ar e fadiga após covid-19.

A falta de ar é uma sequela enfrentada por um em cada quatro pacientes infectados por covid-19, mas o impacto vai bem além dos pulmões.

"O oxigênio é a gasolina do nosso carro. Se ele estiver em níveis muito baixos, nenhum dos órgãos do corpo funciona corretamente", explica Irma de Godoy, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
E a principal sequela associada à falta de ar é conhecida como fadiga, uma espécie de cansaço intenso que afeta 58% dos pacientes, segundo um amplo levantamento de pesquisadores dos Estados Unidos, da Suécia e do México.

As pessoas afetadas passam a ter dificuldade para realizar tarefas cotidianas, andar, trabalhar ou mesmo trocar de roupa, em casos mais graves.

Em geral, a falta de ar é o principal motivo que leva pessoas com covid-19 a procurar atendimento médico, segundo pesquisa realizada com quase 5 mil pessoas na Suécia.
Ela costuma ocorrer quando os pulmões estão lutando contra a invasão do coronavírus, mas pode estar ligada também a fatores cardiovasculares, emocionais, neuromusculares e sociais, entre outros.

A fadiga, por outro lado, pode ser uma resposta persistente do corpo humano ao vírus mesmo quando a infecção já ficou para trás. No caso de uma pneumonia, esse forte cansaço pode durar até seis meses.
Mas esses dois sintomas são tão interligados que alguns pacientes usam os termos cansaço.
O que é a falta de ar e por que ela ocorre . 
O sistema respiratório humano é constituído principalmente por pulmões, vias aéreas e músculos respiratórios. Seu principal processo é a ventilação pulmonar, conhecida popularmente como respiração, e mira o equilíbrio do estoque de oxigênio e gás carbônico no organismo.

A troca de um gás pelo outro no sangue ocorre no interior dos alvéolos pulmonares durante a inspiração e a expiração. O oxigênio que chega será levado pela corrente sanguínea a fim de "abastecer" o restante do corpo.

Durante a inspiração, o oxigênio é absorvido pelas vias respiratórias e segue para os pulmões, e a musculatura do diafragma e os músculos intercostais se contraem.

O diafragma desce, e sobem as costelas, aumentando a caixa torácica. No sentido oposto, durante a expiração a musculatura do diafragma e músculos intercostais relaxam, o diafragma sobe de novo e as costelas abaixam, diminuindo a caixa torácica e eliminando o gás carbônico.
De acordo com os pesquisadores, o desconforto surge geralmente como resultado de algum comprometimento do sistema respiratório, cardiovascular, assim como pode ser atribuído a distúrbios como metabólicos, neuromusculares ou condições psicogênicas.

Tratamento e reabilitação. 

A abordagem das equipes de saúde com pacientes que têm falta de ar envolve o combate à infecção, o cuidado com os sintomas e a reabilitação...
Mas corticoides podem ter como efeito colateral uma interferência na composição dos músculos respiratórios, e pacientes que deixam a UTI podem ficar com a musculatura fraca.
Por que a fadiga ocorre e o que pode ser feito 

O que conhecemos por cansaço geralmente está associado a situações cotidianas ou muito específicas, como exercício físico e excesso de trabalho doméstico. Mas também é comum em infecções, principalmente causadas por vírus, e não cessa mesmo que a pessoa descanse.
O cansaço é tão intenso para pode ser acompanhado, por exemplo, de dores em músculos e articulações e dificuldade de memória ou atenção.
O NHS recomenda que os pacientes busquem novamente orientação médica caso a fadiga piore, não melhore depois de três meses ou surjam outros sintomas.

Por Betonews fonte, BBC notícias.

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