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1ª vereadora com síndrome de Down do Brasil toma posse e deixa lição de vida.

No último dia 15, a fisioterapeuta Luana Rolim de Moura, de 26 anos, que atualmente é suplente de vereadora, tomou posse por um dia em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Luana substituiu o vereador Nivaldo Langer de Moura, que estava afastado.

Ela participou da Sessão Ordinária e, segundo a União dos Vereadores do Brasil, se tornou a primeira vereadora da história do Brasil com síndrome de Down a tomar posse.


Após tomar posse, Luana se tornou a primeira vereadora com síndrome de Down da história do país 
Após tomar posse, Luana se tornou a primeira vereadora com síndrome de Down da história do país
Reprodução
Na reunião, ela comentou sobre as matérias votadas e ainda fez uma declaração a respeito do Dia Internacional da síndrome de Down, celebrado no último domingo (21). "Pretendo lutar pela inclusão e pela acessibilidade para todos. Eu quero ser uma representante de todos os jovens com síndrome de Down, e também com outras deficiências".

Exemplo de determinação

Luana também é conhecida por ser a primeira pessoa com síndrome de Down formada em Fisioterapia. O pai da jovem detalhou que ela é filha única e muito esforçada, além de ser companheira da família.

Ela passou por altos e baixos nos quatro anos do curso, mas os desafios impostos pela síndrome não a fizeram desistir. "Meu objetivo era passar com dignidade. Sou exigente comigo mesma e, de um modo geral, não olho para os meus limites". 

Quando foi empossada vereadora, a jovem revelou a garra que tem para lutar por um mundo melhor. "Agora vou mostrar trabalho, dedicação e muito esforço. Estou muito grata aos meus pais, meus eleitores e amigos. Para chegar até aqui foi uma longa caminhada. Missão cumprida"!

Sem mimimi ou vitimismo

É tão fácil dar desculpas para não lutar: "Estou muito velho para voltar a estudar", "O cansaço não me deixa fazer atividades físicas", "Não tenho tempo para me alimentar direito", "Nada dá certo para mim porque sou injustiçado" etc.



A jovem também é a primeira pessoa com síndrome de Down a concluir graduação em fisioterapia.
Mas, a história de Luana nos faz refletir sobre como temos encarado os desafios da vida e prova que nenhuma dificuldade pode ser empecilho para conquistar ou vencer.

Por isso, para sair da posição de vítima em qualquer área da vida e obter sucesso, é preciso esquecer essa mania comum de arranjar justificativas. Não adianta, por exemplo, viver culpando o governo, a situação do momento, a pandemia, a crise ou o passado para a falta de atitude.

Porque, a verdade, é que quando uma pessoa se vitimiza se acomoda e qualquer um, menos ela, se torna culpado pelos seus problemas. Assim, perdem-se todas as oportunidades que surgem com as dificuldades.

A pessoa que sempre tem uma desculpa nunca admite erros e, consequentemente, não evolui.

Assim, para mudar essa realidade é necessário fazer o que tem de ser feito, começar a agir e parar de ser fazer de vítima! Afinal de contas, não são as dificuldades que fazem as pessoas melhorarem, aprenderem, evoluírem, mas sim a vontade de se querer fazer diferente e assumir as responsabilidades.

Se vitimizar é fácil. "Arregaçar as mangas" e lutar para mudar a própria realidade é que é difícil. E isso, infelizmente, é para poucos. Obrigada, Luana.
Por Betonews fonte,R7.com.

 
 
 

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