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Alimentação saudável

Em um país como o nosso, com tantos pobres, saciar a fome diariamente é para muitos uma verdadeira façanha. Mas sabemos que uma boa alimentação, que vai muito além de saciar a fome, é fundamental para a saúde das pessoas. Prover o organismo de nutrientes que o fortaleçam e o ajudem a funcionar bem, crescer, no caso das crianças e adolescentes,  estar mais protegido de doenças e na sua revitalização e regeneração, retardando  desgastes e um processo mais rápido de envelhecimento e fragilização.

Na verdade, precisamos de uma reeducação alimentar, embora já venha ocorrendo uma maior conscientização e procura de informações sobre essa questão tão importante e complexa.

Não vou entrar em aspectos mais específicos sobre os quais não tenho conhecimentos mais aprofundados, mas quero manifestar meu interesse pelo tema, que não é de agora. Quando eu era adolescente minha mãe achou engraçado e mostrou certa curiosidade quando eu disse que futuramente iria investir na alimentação. Ocorre que, com as nossa vidas corridas, acabamos optando pelas comidas mais rápidas e práticas, que na maioria das vezes não são as mais saudáveis. E há hábitos alimentares que acabam sendo de fato uma agressão ao organismo. Alimentos considerados mais naturais muitas vezes são mais caros e seguir à risca certas condutas alimentares pode pesar significativamente no orçamento. É claro que devemos buscar as melhores alternativas, dentro das nossas possibilidades, e dar prioridade à alimentação. Dedicar um tempo ao preparo é salutar. E a refeição compartilhada em família é um evento bastante importante que precisa ser resgatado.   Eu gosto de preparar uma sopa rica em legumes. Pena que meus filhos não compartilhem comigo o mesmo prazer de tomar uma sopa feita com capricho. Sorte que eles gostam de frutas, comem legumes e saladas, praticamente não tomam refrigerantes e comem doces com moderação, foram incentivados a isso, também. Eles mantêm uma regularidade nos horários de lanches e refeições maiores, o que não deixa de ser parte de um processo educativo. A alimentação está também bastante ligada ao prazer que costuma oferecer, de modo que é preciso boa informação,  conscientização e disciplina, para não ceder quase sempre aos alimentos mais saborosos, em detrimento de outros   mais benéficos à nossa saúde. A disciplina alimentar não é fácil de ser colocada em prática, os velhos hábitos e os prazeres costumam ser uma armadilha. Mas podemos também reeducar nossos prazeres relacionados ao paladar. Experimentar alimentos diferentes ou mudar o preparo de vários deles para torná-los mais agradáveis e  nutritivos. Alguns alimentos quando ingeridos crus preservam mais seus nutrientes, ou combinados com outros podem ser melhor aproveitados pelo organismo. 

Aspectos psicológicos estão presentes. A ansiedade, por exemplo,  leva muitas pessoas a comer de forma não recomendável. Isso é mais um fator da complexidade que é uma alimentação equilibrada e saudável, um desafio  que vale muito a pena ser encarado, com responsabilidade, sem perder a alegria e deixar de lado o prazer. Os benefícios certamente serão muito significativos se conseguirmos melhorar nossos hábitos alimentares. Como é possível compartilhar melhor esse caminho?


Por Beto News. Fonte Marcone Augusto Araújo Borges

(Nasceu em Alagoinhas, mora em Aracaju e é professor de matemática da rede estadual de Sergipe e do município de Socorro).



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