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“DECISÃO ARBITRÁRIA E INJUSTA”: Bamor protesta após Bepe proibir organizada de levar instrumentos para jogo

 


                         Foto: San Junior | Divulgação | EC Bahia

O duelo entre Bahia e Paysandu, que ocorrerá nesta quarta-feira (21), às 19h30, direto da Arena Fonte Nova, pela Copa do Brasil, terá um silêncio incomum nas arquibancadas. Tudo isso porque, a torcida organizada Bamor está proibida de entrar no estádio com os já tradicionais instrumentos musicais, bandeiras e faixas, por determinação do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (BEPE), em punição relacionada aos acontecimentos registrados durante o clássico Ba-Vi, realizado no último domingo (18).

A medida, que é válida apenas para esta partida, gerou reação imediata da organizada, que classificou a decisão como “arbitrária e injusta”, por meio de nota oficial divulgada nas redes sociais. “Repudiamos veementemente essa decisão, que se mostra desproporcional e sem fundamentos consistentes. Os motivos alegados para a punição não condizem com a realidade vivenciada pela Torcida e demonstram mais uma vez a tentativa de criminalizar movimentos populares organizados”, afirmou a torcida.

A Bamor argumenta que houve quebra de um acordo prévio com a polícia, que previa a responsabilização individual — e não coletiva — dos integrantes identificados nas eventuais irregularidades. Ainda de acordo com a nota, a organizada apresentou defesa com documentos e provas, no entanto, não conseguiu reverter a sanção a tempo.

Mesmo com a punição, a torcida garante presença partida. “Hoje, estaremos nas arquibancadas da forma que nos for permitida, apoiando o Bahia do início ao fim, com o mesmo amor de sempre. Convidamos toda a Nação Tricolor a cantar, incentivar o time e jogar junto com o Bahia rumo à classificação!”, finalizou a nota.

A decisão foi tomada após ocorrências envolvendo membros da organizada no domingo. Integrantes da Bamor foram flagrados com armas brancas, entorpecentes e artefatos explosivos improvisados. Além disso, muros da tradicional Casa de Oxumarê, um dos mais antigos terreiros de Candomblé de Salvador, foram pichados com frases ofensivas.

Entre os materiais apreendidos pelas autoridades estavam uma mochila, duas soqueiras, oito bolas de sinuca com pólvora, dois porretes de madeira, três cigarros e três trouxinhas de substância semelhante à maconha, além de celulares e isqueiros.

Fonte  Site Alô Juca 

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