VÍDEO: TÁ LIBERADO MATAR?”, Pergunta mãe de adolescente morto após agressões, veja
A mãe do estudante Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazarra, o jovem de 13 anos que morreu após ter sido espancado por colegas dentro de uma escola estadual de Praia Grande, litoral de São Paulo, divulgou um vídeo (assista abaixo) nas redes sociais, quase três meses após a morte do filho, em que pede por “justiça” enquanto relata que a vida da família “foi destruída”.
Carlos morreu no dia 16 de abril na Santa Casa de Santos, no litoral paulista, onde estava internado depois de dois estudantes pularem em suas costas em 9 de abril, na Escola Estadual Júlio Pardo Couto.
“Eu quero fazer uma pergunta pra vocês: com qual idade tá liberado matar, porque mataram o meu filho, com 11, com 12, com 13, com 14 [anos]. Pode humilhar, pode perseguir, pode matar, tá liberado? O Brasil é um país em que se pode fazer tudo?”, questionou Michele de Lima Teixeira, de 39 anos, no vídeo.
“Eles destroem uma família inteira, destroem a minha vida, destroem a vida do meu filho. Eu cuidei a vida toda do meu filho. Matam o meu filho e fica por isso mesmo”, relatou a mãe do jovem morto.
Três meses após o caso, a família relata não ter tido acesso ainda às imagens de monitoramento da escola no dia da agressão nem ao laudo oficial sobre a causa da morte de Carlos. As informações são do G1.
Segundo a mulher, as investigações sobre o caso não tiveram avanço e, enquanto isso, a família é ameaçada por parentes dos suspeitos de agredirem Carlos, que seguem impunes.
“Eu nunca dei trabalho pra justiça. Nunca dei gastos pra justiça. O dia que eu preciso dela, ela ri da minha cara. Ela ri da minha cara falando que ninguém vai sofrer nada”, disse Michele no vídeo.
Carlos Gomes, de 13 anos, após agressões em escola