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Empreendimentos, roupas de grife e viagens caras: saiba quem são as influenciadoras suspeitas de sequestrar e torturar corretora

Influenciadoras Claudia Rodrigues (esquerda) e Camila Rodrigues (direita) estão entre suspeitas de sequestrar e torturar corretora de imóveis — Foto: Reprodução/Redes sociais

As influenciadoras digitais Claudia Rodrigues e Camila Rodrigues estão entre as suspeitas de sequestrar e torturar uma corretora de imóveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Elas foram presas temporariamente com outras seis pessoas pela Polícia Civil, que apura o caso.

Nas redes sociais, as duas mulheres exibem um estilo de vida luxuoso (veja mais abaixo).

Em nota, a defesa de Cláudia nega o envolvimento dela em crimes relacionados a organização criminosa, lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas e reforça que ela não é investigada por esses delitos.

Diz, ainda, que todas as conquistas dela foram por meio de "esforço próprio" e "trabalho lícito" e que já protocolou o pedido de revogação da prisão temporária.

O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa de Camila.
Nas redes sociais, as duas exibem um estilo de vida luxuoso — Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo o inquérito, o crime aconteceu no início de abril, em um condomínio de alto padrão, na cidade de Vespasiano. Foi a própria vítima que procurou uma delegacia para fazer a denúncia.

"Eles atraíram ela até a casa de uma das pessoas que foram presas, alegando que tinha um outro imóvel para vender. Quando ela chegou lá, sua liberdade foi restrita e começaram as agressões, como corte de cabelo. Ela ficou 6 a 7 horas sofrendo essas agressões", informou o delegado Rodrigo Bustamante.

Agressões aconteceram em condomínio de Vespasiano, na Grande BH — Foto: TV Globo

Ainda de acordo com as investigações, a corretora recebia uma caução antes de fechar o contrato de aluguéis e deveria devolver o dinheiro para os clientes no fim do prazo. As agressões teriam acontecido porque o pagamento não foi feito como combinado.

A PCMG informou também que, durante o sequestro, o grupo chegou a pedir R$ 60 mil de resgate. A instituição afirmou que vai solicitar uma análise da movimentação financeira da vítima e dos presos para saber a procedência do dinheiro. A corretora tem passagem por estelionato.

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