Alagoinhas desenvolve ações alusivas ao Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua

A Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Assistência Social (SEMAS), realizou, nesta quinta-feira (24), uma série de atividades alusivas ao Dia Nacional da Luta da população em situação de rua.

Instituída em todo o país no dia 19 de Agosto, a data faz referência ao Massacre da Sé, ocorrido no ano de 2004, na Praça da Sé, em São Paulo, onde 7 pessoas em situação de rua foram assassinadas e 8 foram feridas gravemente. Tal fato desencadeou uma contínua luta para que essa população tenha os seus direitos garantidos.

Com o objetivo de dar visibilidade à luta das pessoas em situação de rua e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de politicas públicas voltadas às mesmas, a ação, que está em sua terceira edição, já promoveu diversas mudanças no cotidiano de quem necessita.

O secretário de Assistência Social, Rui Costa Brito, informou que, nesse campo, a expectativa é que muito mais mudanças ocorram. “É com grande satisfação que informamos que em breve será inaugurado o Centro de Referência e Atendimento à População em situação de rua, que é o Centro Pop. Essa realização fará ainda mais diferença na vida da população em vulnerabilidade”, destacou.

Realizada em um espaço ofertado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo (SECET), no Mercado do Artesão, a programação contou com serviços de Saúde oferecidos por meio da Secretaria de Saúde (SESAU), como vacinação contra Hepatite B, vacina Bivalente contra a COVID-19, a tríplice viral e a febre amarela. Pensando no visual do público, cortes de cabelo e barba fizeram parte da gama de atividades. Além disso, houve entrega de roupas e muitas opções de lanches disponíveis, como sopas, bolos, salgados e café.

Gilvan, de 25 anos, que não têm moradia fixa e vive em situação de rua desde março, aproveitou os serviços oferecidos, e compartilhou a sua experiência: “Cortei o meu cabelo e me sinto muito satisfeito. Tudo isso disponível aqui faz toda a diferença. Muitas vezes a gente não tem o apoio de ninguém e é muito bom saber que eu posso ser acolhido”.

Fotos: Roberto Fonseca