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Mulher é agredida a socos e cabeçadas por ex e publica vídeos clamando por justiça

A agressão sofrida pela comerciante Giulia Lacerda, 30, se tornou pública após ela decidir publicar o vídeo que mostra o espancamento a que foi submetida. “A justiça não está sendo feita. Ele deveria ter sido preso na hora que foi pego em flagrante”, diz Giulia em entrevista ao Estadão. Na manhã do dia 31 de janeiro, o acusado Roberto Lins, 35, se deslocou até o local em que a vítima trabalha, em Mauá, região metropolitana de São Paulo. Quando chegou na loja, lançou ofensas e tapas contra a ex-companheira, além de danificar diversos itens do estabelecimento.

Com medo do comportamento hostil do acusado, Giulia fugiu para o estacionamento e pediu socorro a dois homens. Foi nesta área que as câmeras de segurança registraram a violência. Nas imagens, ele vai atrás dela e a golpeia com duas cabeçadas. Giulia tenta recuar e o agressor a segura pelo cabelo. Enquanto mantém a vítima mobilizada, ele segue com os xingamentos, depois ela é atingida por uma sequência de tapas na região da cabeça e do corpo.

Toda a agressão é presenciada por três homens, nenhum interfere. As testemunhas são ameaçadas por Roberto. Após violentar a ex-namorada, o acusado vai embora, mas retorna alguns segundos depois e insulta Giulia. “Depois disso tudo, eu tive que chamar a viatura, porque ninguém chamou”, revela. Ela ainda precisou passar por um procedimento de sutura e levou três pontos na região dos olhos.

A vítima e o acusado foram encaminhados para a Delegacia de Defesa da Mulher de Mauá. Após prestar depoimento, Roberto foi liberado. Essa não é a primeira vez que o acusado agride a ex. Ela relata que já foi espancada uma outra vez na época em que namoravam, mas não prestou queixa. O relacionamento durou cerca de três anos.

Aflita, insegura, Giulia foi em busca das imagens de segurança do estacionamento onde foi agredida. Seu objetivo, diz, é sensibilizar as autoridades para que a violência que sofreu não caia no esquecimento.. “Eu ainda tô cabreira, não sinto segurança… Até o movimento da loja caiu porque os clientes estão com receio”. Hoje a medida protetiva exige que o acusado fique 500 metros distante da vítima.

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO

“A Polícia Civil informa que o caso é investigado por meio de inquérito policial. Diligências estão em andamento e testemunhas sendo ouvidas para esclarecer os fatos. A autoridade policial aguarda o resultado do laudo pericial, que está em execução, para anexar ao inquérito.”



Por betonews fonte: Jornal de Brasíliahttps://delivery.menew.com.br/afrodisiaco-pizzaria

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