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Venda de remédios para dormir cresce no país durante pandemia.

A pandemia da covid-19 mexeu com a saúde mental das pessoas aumentando o número de casos de depressão, ansiedade e estresse e, consequentemente, os problemas com o sono cresceram no Brasil. Isso pode ser visto pela alta na venda de remédios para dormir controlados por meio de receitas médicas.

De acordo com dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a compra do medicamento com a droga hemitartarato de zolpidem, um dos mais populares, cresceu desde o começo da crise sanitária em todos os estados do país. Em 2019, foram vendidas 8,16 milhões de caixas ou frascos do medicamento. Em 2020, o número foi para 8,73 milhões e, em 2021, já há o registro de 4,85 milhões conmercializados.

A pandemia aumentou uma tendência que acontecia desde de 2011, já que daquele ano até 2018, as vendas do zolpidem cresceram 560%. "A dinâmica que a pandemia trouxe e ainda traz mexeu com o sono das pessoas. As causa vão desde isolamento social, modificação da rotina, medo, incertezas, até aumento do trabalho aumento do uso de telas, televisão, no celular o que piora a condição do sono. Além do aumento do consumo de álcool, o que atrapalha a qualidade do sono são bebidas estimulantes para conseguir produzir cada vez mais", explica a psicóloga Ksady Sousa, responsável pela start up SleepUp. 

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