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Empresários pedem que Brasil volte a adotar o horário de verão.

Sem uma posição oficial do governo há dois meses, associações dos setores de alimentação, turismo e comércio enviaram um novo pedido ao presidente Jair Bolsonaro pela volta do horário de verão.

No documento enviado na noite desta quarta-feira (1º), as entidades argumentam que qualquer economia de energia seria relevante diante da gravidade da crise hídrica que o País enfrenta. Também alegam que a adoção do mecanismo pode beneficiar os setores que representam.
O horário de verão foi extinto por Bolsonaro em 2019. À época, estudo do Ministério de Minas e Energia apontou que não havia mais economia de energia tão relevante. Isso porque como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo aumentam nesse horário durante o verão, pois as pessoas usam mais o ar-condicionado. Com a crise hídrica, especialistas em setor elétrico voltaram a defender a medida, sob argumento de que mesmo uma pequena economia de energia pode contribuir.

"Como é sabido, estamos diante de uma intensa crise hídrica agravada pela escassez de chuvas, situação que coloca em risco o fornecimento de energia elétrica em parte do Brasil. São muitos os desafios para mitigar o problema e qualquer economia energética se torna agora ainda mais relevante", diz o documento. "O retorno do horário de verão é mais um gesto na direção de sinalizar para a sociedade a importância de cada um dar sua contribuição na economia de energia."

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