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Dia Mundial do Parkinson: saiba como identificar, tratar e lidar com a doença.

Hábitos aliados ao tratamento podem ajudar pacientes a executar tarefas diárias e até prevenir complicações.
 O Parkinson é uma doença progressiva do sistema nervoso que afeta principalmente os movimentos do paciente. Geralmente, começa com um pequeno tremor na mão ou rigidez muscular e piora com o tempo. Não há teste para detectá-la, por isso, às vezes, ela é diagnosticada incorretamente.

Quais são os sintomas?
Os pacientes de Parkinson costumam ter dificuldade para andar e falar. Os sintomas incluem lentidão nos movimentos, perda de equilíbrio e fala arrastada. Com a doença, "você pode ter uma diminuição na capacidade de realizar atos inconscientes, incluindo piscar, sorrir ou balançar os braços ao andar", explica o site da Mayo Clinic, um dos principais hospitais dos Estados Unidos. Esses sinais costumam ser piores em um lado do corpo.

Quem a doença afeta?
Aproximadamente 1 milhão de pessoas têm a doença de Parkinson nos Estados Unidos, de acordo com a Fundação da Doença de Parkinson. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que aproximadamente 200 mil pessoas convivem com o problema. 

Os homens têm maior probabilidade de contraí-la do que as mulheres e, geralmente, afeta pessoas com mais de 50 anos.

O que causa a doença de Parkinson?
O corpo humano usa uma substância química chamada dopamina para controlar o movimento. A dopamina é produzida por neurônios, que começam a morrer com a doença de Parkinson. Com menos células vivas, ocorre um déficit do neurotransmissor, o que causa problemas de mobilidade.

Os cientistas não sabem exatamente o que faz com que essas células comecem a se deteriorar, mas acreditam que seja uma combinação de genes e causas ambientais. Cerca de 15% a 25% dos pacientes com Parkinson têm um membro da família com a doença, segundo a Fundação da Doença de Parkinson.

Em alguns casos, os pesquisadores identificaram uma única mutação genética que é passada de geração em geração, de acordo com a Michael J. Fox Foundation, que se dedica a encontrar uma cura para a doença. 

"Mutações no gene LRRK2 são os maiores contribuintes genéticos para a doença de Parkinson descobertos até agora", relata o site da organização. Porém, na maioria dos casos, a causa é provavelmente uma combinação de mutações genéticas.

Tem tratamento? 
Não há cura para a doença de Parkinson, mas os médicos podem ajudar os pacientes a lidar com os sintomas.

Medicamentos como o levodopa são indicados para ajudar o cérebro dessas pessoas a produzir mais dopamina. Geralmente, o fármaco é prescrito com carbidopa, o que ajuda o levodopa a ter mais eficácia.
5 maneiras de tornar a vida mais fácil com a doença de Parkinson.
 
1. Seja o mais ativo possível
O exercício regular não só ajuda a promover o equilíbrio e a força muscular, o que pode ser um desafio para quem tem a doença de Parkinson, mas também pode melhorar o bem-estar emocional.
2. Use equipamentos adaptativos 
A doença de Parkinson (DP) pode dificultar as tarefas diárias, como cozinhar ou abotoar a camisa
3. Reorganize
Mova os itens usados ??com mais frequência (como louças ou xícaras de café) para locais de fácil acesso. E etiquete as gavetas e armários. 

4. Torne sua casa mais segura e acessível 
Reorganize os móveis para criar mais espaço para se mover; instale corrimãos para evitar quedas, principalmente no banheiro.

5. Procure atendimento médico 
O neurologista certo pode ajudar a vida com a doença de Parkinson ser mais fácil. Assim que apresentar os primeiros sintomas da doença, que incluem tremor não mão, movimento lento, rigidez e perda de equilíbrio, procure um médico.

Por Betonews fonte, CNN.
 

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