Salvador amplia testes rápidos para detecção de DSTs; cidade registrou 2.360 casos em 2020
No ano passado, de janeiro a dezembro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) registrou 469 novos casos de HIV, 1.648 casos de sífilis e 243 casos de hepatites virais na capital baiana.
A coordenadora do programa de DSTs/HIV, Daniela Cardoso, alerta para a importância das pessoas continuarem se cuidando e buscando os serviços de saúde.
“As pessoas estão se colocando numa situação de vulnerabilidade ao deixarem de se cuidar. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais cedo é possível tratar. No município não faltam insumos. Inclusive, colocamos à disposição da população por meio dos testes e tratamentos”, declara.
A SMS destaca que realizar o teste e saber o resultado é um passo decisivo para a saúde da pessoa e do parceiro ou parceira. Se o resultado do paciente acusa não ter o vírus, ele tem mais um motivo para continuar se cuidando. Se o caso for positivo, ele é encaminhado para iniciar o quanto antes o tratamento nos serviços de referência.
De acordo com Daniela, os tratamentos para sífilis e hepatites virais são feitos com medicação e acompanhamento médico nas UBS. Já os pacientes com suspeita de HIV, passam por um processo de aconselhamento para que a equipe possa entender cada caso.
“É um processo um pouco mais delicado, já que alguns chegam amedrontados, temendo o pior. Então encaminhamos para o aconselhamento psicológico antes e após o teste. É importante destacar que pacientes soropositivos podem se tratar e viver por muitos anos”, assinala.
por betonews fonte,G1 Bahia
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