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Bolsonaro confirma novo Auxílio Emergencial em 2021 com 4 parcelas de R$ 250

 

Os pagamentos do Auxílio Emergencial vão reiniciar em março deste ano. É o que garante o presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a retomada do auxílio no mês que vem em live realizada no seu canal no Youtube na noite de quinta-feira, 25.

"Eu estive hoje com o ministro Paulo Guedes. A princípio, o que deve ser feito. A partir de março, 4 parcelas de R$ 250 do auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado e está sendo conversado com os presidentes da Câmara e do Senado" disse Bolsonaro.

Para pagar o novo auxílio, o governo precisa ainda aprovar a PEC Emergencial que já está no Congresso e que será discutida na próxima semana. A PEC será uma contrapartida e vai criar mecanismos de proteção ao aumento de gastos públicos incluindo temas polêmicos, como o congelamento de gastos em saúde e educação e proibindo reajuste a servidores públicos.

O presidente falou ainda sobre o novo Bolsa Família, que teria mudanças já no início de 2021, com aumento do ticket médio, hoje por volta de R$ 190, mas que até agora não saiu do papel. "Então, é mais 4 meses pra ver se a economia pega de vez. A gente espera no final desses 4 meses, ter uma nova proposta para o Bolsa Família. Como vai ser o Bolsa Família a partir de julho. Essa vai ser a nossa proposta" completou Bolsonaro.

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, participou da live e disse que o banco tem todos os meios para agilizar os novos pagamentos do benefício. "A Caixa realiza a parte operacional. A gente obedece o que o executivo decide e temos total preparação para os novos pagamentos [do auxílio]. Será mais rápido ainda", disse.

Grupos de beneficiários ainda indefinidos

Mesmo com a confirmação do período de pagamento (4 parcelas) e do valor (R$ 250), Bolsonaro não informou quem será beneficiado com o novo auxílio em 2021. Os moldes do novo pagamento e quem será enquadrado nesse novo grupo ainda não foram definidos pelo governo.

O que se sabe é que o grupo será reduzido pela metade, por volta de 35 milhões de pessoas - o auxílio no ano passado foi pago para 68 milhões de pessoas.

Bolsonaro falou ainda várias vezes sobre o endividamento do país e disse ser insustentável manter o auxílio após mais estes 4 meses. Após, o governo deve incluir mais pessoas no Bolsa Família, para seguir mantendo um programa de transferência de renda aos mais necessitados.

Como consultar o Auxílio Emergencial

Entre o período em que esteve aberto o cadastro do Auxílio Emergencial, de 02 de abril a 02 de julho, a Dataprev recebeu 109 milhões solicitações de brasileiros, sendo que em torno de 68,7 milhões foram considerados aprovados para receber a ajuda do governo federal. Em parceria com o Ministério da Cidadania a empresa de tecnologia lançou um portal para que os brasileiros que requisitaram o benefício pudessem acompanhar a situação do seu pedido.

Os beneficiários que tiveram o Auxílio Emergencial negado ou o pagamento de alguma parcela suspensa puderam acessar o site da Dataprev para realizar a contestação ou então, caso já realizada, consultar com número de CPF se possui alguma parcela para receber.

A consulta pode ser feita no site da Dataprev - consultaauxilio.dataprev.gov.br mediante preenchimento do número do documento, nome completo e data de nascimento. Além da situação do benefício, a plataforma da Dataprev oferece ainda:

  • Resultados das análises;
  • Data de recebimento e envio dos pedidos entre sistemas Dataprev e Caixa;
  • Motivação da negativa do benefício;
  • Situação da segunda solicitação;
  • Contestação do pedido negado.
  • O pedido do Auxílio negado ou a suspensão do pagamento ocorrem devido à checagem mensal da base de dados feita pelo Ministério da Cidadania. Com intuito de garantir que o benefício chegue a todas as pessoas que se encaixam nas regras do programa, o órgão se uniu em parceria com a Receita Federal, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União. Dessa forma, mesmo que o beneficiário tenha recebido alguma parcela do Auxílio, o benefício foi cancelado se os órgãos do governo encontrarem alguma inconsistência nos dados informados pelo cidadão.
  • Por Beto News.


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