Razão e emoção como aliadas : alguns lampejos
Nas artes, como música, teatro, literatura, cinema são veiculadas mensagens com conteúdos capazes de ampliar nosso horizonte de pensamento e nos sensibilizar profundamente. E não é a toa que muitos vêm na arte um caminho de transformação, de superação da realidade social. Mas há também expressões da sabedoria popular e gestos autênticos das pessoas que mostram como a sensibilidade está viva entre nós. E isso não deve ser subestimado.
Na letra da música resposta ao tempo há uma preciosidade. Sobre o tempo: "sussurra que apaga os caminhos, que os amores terminam no escuro sozinhos. Respondo que ele aprisiona e eu liberto. Que ele adormece as paixões e eu desperto...E o tempo se rói de inveja de mim. Me vigia querendo aprender como eu morro de amor pra tentar reviver". Outro exemplo emotivo de esperança: "...acaba o giz, tem tijolo de construção, eu rabisco o sol que a chuva apagou"(legião urbana)
E a história de um menino que carregava outro nas costas e bateu na porta de um orfanato com fome e pedindo ajuda. Quem o recebeu perguntou afirmando: "ele é pesado não é?" E a resposta: não é pesado, é meu irmão.
Dito popular, sábio e cheio de emoção: "o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada".
Lembro de um dia em que eu estava com duas pessoas queridas no mercado, tínhamos comprado algumas coisas e minha amiga quis comprar um beiju. Antes de abrir a bolsa e pegar o dinheiro, meu amigo já estava com dinheiro nas mãos, dizendo, deixe, eu tenho aqui. Mais: "dinheiro pouco eu tento muito". Frase humilde e emotiva da sabedoria popular, de uma generosidade desconcertante.
Mais uma sábia mensagem da música que toca o meu e tantos corações: " cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
Essas mensagens, essa sabedoria, essa autenticidade nas ações nos fazem vislumbrar a possibilidade nada desprezível de sermos mais humanos e melhores, aliando os ensinamentos (razão) e a emoção.
Por Beto News. Fonte Marcone Borges
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